02 julho 2009

sem texto.

Ela não escrevia nada há semanas.
Pensava as frases, as sentenças, as histórias, mas não era capaz de traduzi-las. E ficava assim, encarando a folha vazia, caneta na mão, por minutos imensuráveis.
Sem saber por onde começar, onde terminar ou como ligar os fatos.
Coçava o rosto, se descabelava, berrava e desistia.
Talvez depois.
Depois.
Talvez.

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