10 abril 2009

Consciência.


Hoje, olhando o teto do meu quarto surrado, percebi o quanto todos os meus dramas são comuns e desnecessários.
Não é realmente preciso sofrer por eles.
Tanta coisa por aí merece mais atenção.
Talvez o drama das folhas que deixam as árvores para tentar o vôo livre mereça mais minha atenção do que aquele olhar que teima em não se virar pra mim.

Até mesmo os barquinhos que deixam a costa são mais importantes que a minha fixação em um assunto que não tem espaço para ser continuado.
E muito embora eu saiba que não deva pensar nisso, as imagens ficam voltando pra minha mente todo o tempo, meus pensamentos focados naquilo que eu tento tanto esquecer.
E eu me vejo presa na consciencia de que não é importante, mas ainda sim é inesquecível.

Eu não deveria ocupar minha mente com outra coisa?
E não me venha com a história de ocupá-la com outro olhar.

Deus sabe e eu sei também, e é provável que até você e ele saibam que
isso é impossível.
Super impossível.
Impossível demais, até.
Deveria ser possível, não?
Mas não é.
Eu não estou tão forte ainda.
E sem querer parecer piegas ou cair no mais típico clichê, mas eu sei e confio que alguma hora eu vou chegar lá.
Parece justo, não é?
Espere e verás.

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