30 outubro 2015

Pra (se) fazer feliz.

- Ele me deixou. Depois de dois anos e milhões de abraços, depois de dizer que me amava e se marcar a fogo no meu peito. Depois de tudo, ele foi embora e eu fiquei. E agora? O que eu faço com as lembranças, com o amor, com as promessas? O que eu faço com a traição?
- Você joga tudo fora. Se livra de tudo. Mas você aprende. E você começa de novo, simples assim.
- Sem ele? Depois de tanto tempo?
- Você vai estar com quem mais importa: você mesma. A gente tem que ser o nosso mais importante caso de amor, sabe? E a gente sempre acaba esquecendo quando ama por muito tempo, mas o que interessa não são os olhos azuis ou o abraço apertado ou o sorriso que aquece o nosso peito. É lindo, e a gente gosta, é claro, mas a gente tem mais é que cuidar do nosso primeiro. A gente tem que aprender a ser feliz sozinho, pra depois poder ser feliz junto. Pra fazer feliz. Por que felicidade tem muito de espaço, de respeito, de amor. E os limites, a gnte aprende com a gente mesmo. E depois, é expandir. É só amar muito, amar demais, amar tanto que chega a rasgar as beiradas. E eu juro, é simples assim.

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