Ela me irrita. É fato, não há o que discutir.
Seus sentimentos, seus sorrisos, seu amor, seu ódio.
Ela é pra mim quase tanto quanto eu sou (ou tento ser) pra ela, com a diferença de que ela não é incondicional.
Ela só me quer pra sorrir, porque tanto ela quanto eu já cansamos das minhas lágrimas, da minha dor.
Ela me diz ter tanto amor, ela me faz tantas promessas, mas ela foge.
Ela parte, ela me engana, ela me trai.
Já passou do tempo em que eu me magoava com isso.
Já se foi a época em que eu chorava por isso.
Agora, eu-e-ela só existe nos dias de sol. Nos dias de luz, de paz.
Porque eu já aprendi que nas sombras, na chuva, no desespero, nem ela nem eu somos suficientes.
Nós somos incompetentes.
Não servimos parar sanar as dores uma da outra.
Nós não acreditamos mais que podemos.
Nós bem que queríamos, nós bem que desejamos, mas isso também não é suficiente.
Quase nada é.
Querer não é poder e fazer é muito mais que desejar.
Nós já aprendemos isso também.
Mas nós não desistimos.
Afinal, nos dias de sol, tudo é tão alegre...
Adorei o texto. Ainda mais o final. "Afinal, nos dias de sol, tudo é tão alegre... " O sol sempre "recarrega nossas baterias"
ResponderExcluirBeijos
Não acho que ela tenha se referido ao sol como uma maneira de "recarregar baterias", acho que foi mais uma desculpa animadora para não abandonar a pessoa sobre a qual ela fala no texto.
ResponderExcluirmah, sempre lendo por trás das minhas linhas.
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