Aquilo me bateu de um jeito estranho, como se eu vivesse num mundo estranho, cheia de gente estranha, que não sabe quem mais é gente além de si mesmo. Doeu. E antes que eu visse ou entendesse estava chorando, lágrimas grandes, lágrimas minhas, lágrimas tristes. Quem eu estava enterrando mesmo? Ah, é verdade. Minha esperança. Mas não importa o que seja dito, as histórias que me contem, eu vou me manter firme aqui na minha certeza. Gente boa ainda existe, gente que faz valer a pena. E quanto mais vocês disserem que não, mas eu vou bater o pé. Vou fazer pirraça pra mostrar que eu estou do lado certo. Como me ensinaram por aí, eu vou ser cada vez mais honesta, mais correta, na minha birra pra quem faz do jeito errado. Pra quem anda por aí de olhos fechados e despido de consciência, pra não se ver dentro do outro e perceber que nada tem de diferente.Mas eu tô chegando aí, carregando um espelho de moldura grande e com meus olhos bem abertos.
Só quero ver quem vai me parar.
"No importa sexo, no importa religión, no importa ideología...Todos somos iguales!"
Christian Chavez.